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POSTADO EM 18 set 2023 · Informativo

Novo momento para mineração

A responsabilidade social e ambiental das mineradoras no Brasil é a pauta urgente e necessária, que já impôs um novo momento para mineração. Não há discussão sobre a contribuição do setor para economia brasileira. É um fato. O que nos move, neste momento, é a contrapartida em qualidade de vida para população, principalmente nas regiões em que existem atividades.

A Associação Sino Brasileira de Mineração (ASBM) está debruçada nisso. Criada em 2019 para auxiliar no relacionamento comercial entre Brasil e China, a entidade se deparou com a pandemia de Covid-19 no meio do caminho. E obstáculo virou oportunidade para aprimoramento de estudos e pesquisas sobre sustentabilidade.

Não ficamos parados. Integramos pesquisadores de instituições de ensino brasileiras e chinesas na busca por fórmulas efetivas que aliam desenvolvimento econômico, social, segurança e cuidado com meio ambiente. O entendimento é que este não é o melhor caminho, mas o único que deve ser considerado hoje.

Queremos avançar cada dia mais. E contamos com a ciência para isso. Com a ASBM, Goiás larga na frente. O estado é o quarto maior produtor de minérios do Brasil, com mais de 600 frentes de extração. A previsão de investimentos até o ano de 2027 no setor é de aproximadamente US$ 1 bilhão. E o foco prioritário é a responsabilidade.

A ASBM promoveu assinatura de termo de Cooperação Científica, Técnica e Acadêmica entre o Instituto of Mineral Resources – China Academy of Geological Sciences, a Hebei University, a Huaqiao University, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

Reunimos, com o termo, especialistas da área social, de geologia, da mineração, da economia e da biologia para elaboração de um plano que envolve redução das desigualdades sociais, uso de tecnologias para minimizar impactos ambientais, redução e reaproveitamento de resíduos, reforço da fiscalização de barragens, incentivo ao cooperativismo, dentre outros.

O acordo prevê ainda visitas, intercâmbios de professores e alunos para execução de atividades de pesquisa. Vários encontros já aconteceram e, em breve, teremos boas novidades. O objetivo é pensar projetos de curto, médio e longo prazo, desenvolver consultorias técnicas em regiões de extração, além de publicações acadêmicas na área.

Temos matéria prima, expertise no assunto, e agora teremos fórmulas capazes de reunir esses fundamentos para aprimorar a atividade. Entendemos que a extração mineral deve deixar riquezas em forma de investimentos em regiões que têm opções econômicas limitadas.

Goiás, que já é uma referência, vai agigantar. E a parceria com os chineses nos garantirá isso. O plano é crescer junto. Promover o avanço em todos os setores, compartilhar responsabilidades e mostrar nosso potencial para o mundo. O caminho é longo. Sabemos. Mas nossa vontade de trilhar é ainda maior.

(Luís Guimarães – empresário e presidente da Associação Sino Brasileira de Mineração)